A princípio, muitos cidadãos ainda não sacaram os valores do PIS/Pasep dos anos-base 2019 e 2020. O pagamento terminou em março deste ano, porém mais de 400 mil trabalhadores não sacaram o benefício.
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Mesmo que os depósitos já tenham sido concluídos, os cidadãos podem resgatar até 29 de dezembro deste ano.
Os beneficiários do PIS/Pasep podem sacar até R$ 1.212 neste ano. Vale ressaltar que o valor a ser pago é determinado pelo tempo de serviço do cidadão. Por fim, os valores podem ser acessados através dos seguintes canais de atendimento:
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- Aplicativo ou site Meu INSS;
- Carteira de Trabalho Digital; ou
- Central “Alô Trabalho” através do número 158.
Quem tem direito ao abono?
Para ter direito ao benefício, o empregado deve atender aos seguintes requisitos:
- Estar cadastrado no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos;
- Ter recebido remuneração mensal média de até dois salários mínimos durante o ano-base de 2020;
- Ter exercido atividade remunerada por, pelo menos 30 dias, consecutivos ou não, no ano-base de 2020;
- Estar com os dados atualizados na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS)/eSocial.
O pagamento do PIS é feito para trabalhadores do setor privado por meio da Caixa Econômica Federal, enquanto o Pasep é feito para funcionários públicos por meio do Banco do Brasil.
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Qual o valor do abono Pis/Pasep em 2022?
O valor do complemento salarial é de, no máximo, um salário mínimo aplicável (R$ 1.212 em 2022). No entanto, é definido de acordo com o número de meses trabalhados no ano base (2020). Veja as proporções:
- 1 mês trabalhado – R$ 101;
- 2 meses trabalhados – R$ 202;
- 3 meses trabalhados – R$ 303;
- 4 meses trabalhados – R$ 404;
- 5 meses trabalhados – R$ 505;
- 6 meses trabalhados – R$ 606;
- 7 meses trabalhados – R$ 707;
- 8 meses trabalhados – R$ 808;
- 9 meses trabalhados – R$ 909;
- 10 meses trabalhados – R$ 1.010;
- 11 meses trabalhados – R$ 1.111;
- 12 meses trabalhados – R$ 1.212.
Quando vou receber o abono salarial de 2021?
Antes de mais nada, é importante destacar que pelo menos três fatores impossibilitam a atribuição do complemento salarial do ano-base 2021 neste ano. Veja quais são:
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- Falta de verba no Orçamento da União;
- Falta de anúncios do governo quanto a uma possibilidade de conceder outra rodada do abono este ano;
- Alteração no cronograma de pagamentos do benefício que determina que todos trabalhadores devem receber o abono no mesmo ano.
Assim, quem trabalhou no ano passado com carteira assinada não receberá o abono salarial até 2023. O valor dos pagamentos deverá ser de R$ 20 bilhões, destinados a cerca de 23 milhões de pessoas.
Mas até o momento não há informações sobre as regras estabelecidas para a receber. Dessa forma, é muito provável que eles permaneçam os mesmos.