Uma das mensagens falsas circulou nas redes sociais sugerindo que os beneficiários do Auxílio Brasil que não responderem ao questionário do censo de 2022 terão seus pagamentos cortados. Além disso, alegam que agentes do Censo estão usando celulares como urnas eletrônicas e roubando dados para fraudar a eleição.
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Além disso, há um alerta mentiroso de que falsos agentes entram nas casas das pessoas e anunciam assalto. Contudo, esses boatos foram desmentidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Ministério da Cidadania e Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Bloqueio do Auxílio Brasil
Por meio de nota, o IBGE informa que:
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“Não são verdadeiras as informações que vinculam o Censo 2022 ao pagamento de qualquer programa social. As informações prestadas pelos entrevistados são mantidas em completo sigilo pelo IBGE, sendo apenas utilizadas para compor estatísticas para o conjunto da sociedade”.
De acordo com informações do Ministério da Cidadania, responsável pelo Auxílio Brasil, o benefício, que até dezembro irá contemplar pelo menos 20,3 milhões de famílias com o valor de R$ 600,00, é suspenso apenas em caso de informações divergentes no Cadastro Único do Governo Federal (CadÚnico), após análise da situação das famílias para estabelecer a permanência no programa social.
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Entretanto, antes disso, o beneficiário é avisado para atualizar as informações. Se ele não preencher mais os requisitos para receber o pagamento, ele é suspenso.
Ainda segundo o Ministério, “é importante destacar que a recusa em prestar esclarecimentos ao Censo é passível de multa e prejudica a construção de um retrato fiel do Brasil e dos brasileiros”.
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Censo 2022
No dia 1º de agosto teve início o Censo 2022, com mais de 183 mil recenseadores, que visitarão 75 milhões de residências em 5.568 municípios do país. Incluindo aldeias indígenas e quilombolas.
Dessa forma, circula nas redes sociais um áudio em que um homem afirma que agentes do IBGE que trabalham no Censo questionam a intenção de voto de cidadãos e usam o celular como urna eletrônica para roubar biometria e dados dos eleitores. O que já foi descartado pelo TSE.
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Ademais, o IBGE informa que não são feitas perguntas sobre a intenção de voto das pessoas entrevistadas. O intuito do estudo é reunir informações de quantos são e como vivem os brasileiros.
Por fim, o TSE afirma que nenhum aplicativo de celular substitui a urna eletrônica física, que é a única ferramenta usada para registrar o voto do eleitorado.