O empréstimo consignado vinculado ao Auxílio Brasil foi regulamentado no final de setembro. Desde então, os bancos estão autorizados a oferecer o serviço aos clientes interessados. Com base nas regras estabelecidas pelo governo, a taxa limite de juros é de 3,5% ao mês. No entanto, as instituições financeiras determinarão as condições específicas do crédito.
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Como cabem aos bancos as especificações dos contratos, as taxas de juros e as demais regras variam.
Juros do consignado do Auxílio Brasil
Como citado acima, a taxa de juros dos empréstimos não pode ultrapassar a margem de 3,5% ao mês. Ao todo, 12 instituições financeiras estão autorizadas a oferecer o empréstimo aos beneficiários. Veja como os bancos determinaram as alíquotas.
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- Caixa Econômica Federal: 3,45% ao mês;
- QI Sociedade de Crédito: 3,39% ao mês;
- Pintos S/A Créditos: 2,89% ao mês.
Esses foram os únicos bancos que divulgaram as taxas de juros da modalidade de crédito até o momento.
Os demais ainda estudam as possibilidades e as condições do empréstimo vinculado ao Auxílio Brasil.
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Posicionamento dos bancos sobre o consignado do Auxílio Brasil
Assim que a ideia do consignado do Auxílio Brasil começou a ser debatida, alguns bancos já anunciaram que não trabalhariam com a opção de crédito proposta pelo Governo Federal. Nomes como Santander, Itaú, Nubank e Bradesco foram alguns deles.
Após a regulamentação, instituições que já realizavam pré-cadastros para o serviço desistiram da ideia, sob a justificativa de divergências entre a proposta inicial apresentada pelo governo e a portaria publicada com as normas oficiais.
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Regras do consignado do Auxílio Brasil
Algumas das regras principais do empréstimo do Auxílio Brasil são a quantidade máxima de parcelas, fixada em 24x, o comprometimento de 40% do valor oficial do benefício, ou seja, R$ 160 de R$ 400, e a taxa limite de juros.
Críticas ao consignado do Auxílio Brasil
Desde o momento em que a proposta começou a ser debatida, analistas fizeram fortes críticas à modalidade de crédito, justamente por se tratar de um público de baixa renda, com altas possibilidades de endividamento.
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Com o empréstimo, uma parte do benefício ficará comprometida, e o pagamento de despesas essenciais pode se complicar para os brasileiros. Atualmente, a maior parte dos beneficiários usa o auxílio para a compra de alimentos.
Outro ponto muito importante que reforça o receio dos analistas é que a interrupção do pagamento do benefício não implica o cancelamento do empréstimo. Ou seja, caso isso aconteça, o cidadão terá que arcar com as parcelas do crédito da mesma forma.