A taxa de desemprego no Brasil ficou em 8,7% no terceiro trimestre de 2022, encerrado em setembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (27). É o menor índice desde o segundo trimestre de 2015, quando o índice estava em 8,4%.
Publicidade
Por outro lado, o trabalho informal também bateu o recorde anual: hoje são 13,2 milhões de brasileiros trabalhando sem carteira assinada nem direitos trabalhistas.
O resultado do terceiro semestre aponta para uma continuação na queda do desemprego no país. Em comparação com o segundo semestre, a queda foi de 0,6 ponto percentual, passando de 9,3% em julho para 8,7% ao final de setembro.
Publicidade
“A taxa de desocupação segue a trajetória de queda que vem sendo observada nos últimos trimestres. A retração dessa taxa é influenciada pela manutenção do crescimento da população ocupada”, analisou a coordenadora da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad).
O contingente de pessoas ocupadas cresceu 1% no trimestre e bateu novo recorde na série histórica, iniciada em 2012, totalizando 99,3 milhões de pessoas.
Publicidade
O levantamento do IBGE aponta que o rendimento real habitual cresceu pela primeira vez desde junho de 2020, chegando a R$ 2.737,00.
Sem carteira assinada
O contingente de trabalhadores sem carteira assinada se manteve estável na comparação trimestral e representa um recorde anual, com 13,2 milhões de pessoas atuando na informalidade.
Publicidade
Este é o maior nível desde o início da série histórica do IBGE, em 2012. Até agora, em 2022, o número de trabalhadores sem carteira assinada teve alta de 13%, com mais de 1,5 milhão de pessoas.
Já entre os trabalhadores de carteira assinada, houve crescimento de 1,3% em relação ao segundo trimestre. São 36,3 milhões de trabalhadores registrados. Na comparação anual, cresceu 8,2%.
Publicidade