Está na mesa do governo eleito a ideia de pagar um auxílio de renda básica universal de R$ 1 mil por mês para milhões de usuários. A proposta poderá atender pessoas que estão em situação de vulnerabilidade social. Se sair do papel de fato, o programa poderia atender os brasileiros quase em um mesmo patamar de quem recebe um salário mínimo.
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A proposta original não é da campanha do PT, e sim de Ciro Gomes (PDT). Durante a sua campanha, o candidato disse que pretendia colocar o nome do deputado eleito Eduardo Suplicy no programa. Depois de não conseguir passar para o segundo turno, o PDT de Gomes decidiu apoiar formalmente Lula (PT) e deu como condição a proposta de criação desta renda básica.
A campanha do ex-presidente Lula aceitou a proposta, mas não deve colocá-la em prática neste primeiro momento do governo do petista. Acontece que a avaliação interna é de que não há espaço no orçamento para a elevação do auxílio para a casa de R$ 1 mil por mês. Assim, a ideia agora é começar pagando R$ 600 e só depois aumentar mais R$ 400 nesta conta.
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Projeto existente
Não se trata de uma novidade. Ao consultar o plano de governo do PT, que está oficialmente registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é possível dizer que antes mesmo da aliança com o PDT, o partido já vinha sinalizando que começaria o governo pagando auxílio de R$ 600, até que o sistema evoluísse para uma renda básica universal de R$ 1 mil por mês.
Não é possível saber se o PT vai mesmo cumprir a promessa, nem mesmo em quanto tempo eles conseguiriam colocar o plano em prática. O que é possível adiantar é que o foco atual é mesmo pagar o Auxílio Brasil no valor de R$ 600, além de liberar o adicional de R$ 150 por cada filho menor de seis anos de idade.
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Reuniões nesta semana
Nesta semana, membros da equipe do presidente eleito devem se encontrar com deputados e senadores. Nesta quinta-feira (3 de novembro), por exemplo, o senador eleito Wellington Dias (PT-PI) se encontra com o relator do projeto do orçamento, Marcelo Castro (MDB-PI).
A escolha por Dias não foi à toa. De acordo com informações oficiais, Wellington e Castro são do mesmo estado e possuem boas relações. O governo eleito avalia que esta proximidade poderá fazer com que uma acordo seja mais próximo.
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Auxílio Brasil continua
Independente do resultado das eleições, e também da postura do governo eleito junto ao Congresso Nacional, o fato é que os pagamentos do Auxílio Brasil para este mês de novembro já estão confirmados oficialmente. A ideia é repassar já a partir do dia 17.
Veja abaixo:
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- 17 de novembro: Usuários com NIS final 1
- 18 de novembro: Usuários com NIS final 2
- 21 de novembro: Usuários com NIS final 3
- 22 de novembro: Usuários com NIS final 4
- 23 de novembro: Usuários com NIS final 5
- 24 de novembro: Usuários com NIS final 6
- 25 de novembro: Usuários com NIS final 7
- 28 de novembro: Usuários com NIS final 8
- 29 de novembro: Usuários com NIS final 9
- 30 de novembro: Usuários com NIS final 0
Estas datas ainda podem ser alteradas. De todo modo, independente da antecipação, o fato é que os repasses acontecerão.