São muitas as expectativas do Bolsa Família para 2023, em diversos sentidos, principalmente quando considerado o fato de que o retorno desse programa social petista irá substituir o atual Auxílio Brasil.
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As propostas de governo do novo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), que voltará ao poder na próxima semana, prometem diversas melhorias para as famílias beneficiadas. Mas não sem, ao mesmo tempo, despertar dúvidas sobre alguns pontos, como a manutenção do empréstimo consignado que foi instaurado durante o mandato de Jair Messias Bolsonaro, do Partido Liberal (PL).
Tudo o que se sabe até agora, a respeito dessa linha de crédito, será explicado a seguir.
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Do que se trata o empréstimo consignado do Bolsa Família para 2023
O empréstimo do Bolsa Família para 2023 (ou suposto empréstimo, como será possível notar logo mais), nada mais é do que literalmente uma continuidade do empréstimo que já é disponibilizado junto ao programa de repasse de renda Auxílio Brasil.
Assim como qualquer outro empréstimo, ele também possui alguns critérios, aos quais cada família solicitante deve atender para poder ter acesso ao dinheiro.
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Por exemplo:
Ao menos por enquanto, o valor máximo disponibilizado é de aproximadamente R$ 2,5 mil, que deve ser pago em no máximo 24 meses e não deve comprometer mais do que 40% do valor recebido no benefício propriamente dito.
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Há, também, a cobrança de juros, que é feita de acordo com as determinações de cada instituição financeira que trabalha com a oferta desse serviço, e que precisa respeitar o que é estipulado pelo Ministério da Economia.
Nesses moldes, os juros cobrados mensalmente não podem ultrapassar 3,5%.
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O que já se sabe a respeito da manutenção desse serviço
Até o momento da publicação deste artigo, não havia nenhum anúncio de o empréstimo consignado do Bolsa Família para 2023 estar confirmado ou não.
Há, porém, as expectativas de que ele não venha a ser um dos pontos de continuidade do atual Auxílio Brasil, principalmente quando considerado o fato de que trata-se de uma oferta de crédito que pode levar ao maior endividamento das famílias que possuem pouca renda, mesmo não sendo possível comprometer uma grande quantia do benefício.
Outro fato que contribui para as suspeitas de que esse empréstimo deixe de existir é o fato de que, para 2023, Lula prevê o pagamento de R$ 600 para cada família, mais R$ 150 para cada criança de até 6 anos que faça parte do seu núcleo.
Com essa iniciativa, pretende-se ajudar ainda mais os beneficiados, de modo que consigam cobrir seus gastos básicos e, assim, não precisem recorrer a nenhum tipo de empréstimo.