Desde que sua volta foi anunciada, junto ao novo mandado de Luiz Inácio Lula da Silva (Partido dos Trabalhadores – PT), o Bolsa Família tem surpreendido os beneficiários, e os brasileiros de modo geral, com o anúncio de mudanças diversas.
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O nome do próprio programa social, por sinal, foi uma mudança: renomeado de Auxílio Brasil durante a gestão de Jair Messias Bolsonaro (Partido Liberal – PL), ele está prestes a voltar ao seu nome antigo, trazendo com ele um novo empréstimo.
Empréstimo esse que, por sinal, não estava sendo esperado, considerando o anúncio feito pela Caixa Econômica Federal em janeiro deste ano.
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Todas as informações sobre o assunto podem ser conferidas no conteúdo abaixo.
Do que se trata o novo empréstimo do Bolsa Família
Na última quinta-feira, 09 de fevereiro, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, fez uma publicação a respeito das novas regras que deverão ser seguidas, no que diz respeito ao fornecimento de crédito para o cidadão por meio do Bolsa Família.
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Trata-se, na verdade, das regras que devem ser seguidas para que o extinto empréstimo consignado do Auxílio Brasil volte a existir de certa forma, e esse é um dos fatores que têm confundido os beneficiários.
Afinal, em janeiro deste ano a Caixa Econômica Federal anunciou que tal empréstimo deixaria de existir, uma vez que apresentava a tendência de levar as famílias solicitantes à inadimplência.
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O bloqueio, porém, seria apenas para novas solicitações: os empréstimos que já estavam em andamento devem continuar a ser pagos normalmente.
Novas regras impostas pelo governo Lula
As famílias beneficiárias que até então aderiam ao empréstimo consignado do Auxílio Brasil poderiam acabar inadimplentes por conta da forma como tal empréstimo funcionava.
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Era permitida a cobrança de juros de 3,45% por mês, além da oferta de um valor cujas prestações poderiam, por lei, comprometer até 40% do valor mensal do benefício. Ou seja: o beneficiário teria somente 60% do valor para cobrir os custos com alimentação, por exemplo.
E foi justamente por isso que a Caixa suspendeu a oferta de crédito, a fim de reavaliar os moldes em que o empréstimo estava sendo executado.
Agora, como já citado, haverá o novo empréstimo do Bolsa Família, cujas regras serão um pouco diferentes, sendo elas:
- Cobrança de juros que não pode passar de 2,5% todo mês;
- Pagamentos mensais que não devem ultrapassar seis parcelas seguidas;
- Desconto fixado em 5% em relação ao valor recebido no benefício.
- Adotando estas medidas, o governo garante que os beneficiários do Bolsa Família sejam amparados normalmente, e que possam recorrer à solicitação de um empréstimo consignado quando necessário, sem que comprometam significativa a renda recebida.
Vale lembrar, ainda, que está previsto o pagamento extra de R$ 150 por criança de até 6 anos que faça parte do núcleo familiar, sendo que, quando entrar em vigor, o valor em questão será uma ajuda a mais para que as famílias não precisem contrair uma dívida.