Um novo auxílio vai dar R$ 5 mil a 10 mil famílias de agricultores que moram em municípios do estado do Rio Grande do Sul. O valor será para as famílias que decretaram situação de emergência devido à estiagem. A informação de que o pagamento seria feito é do deputado estadual Adão Pretto, do PT.
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De acordo com o parlamentar, o benefício deverá ser anunciado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária nas próximas semanas. Ele divulgou a informação antecipadamente, mas é preciso que o anúncio venha do governo federal para se tornar oficial, já que o pagamento será feito pelo ministério.
Sobre o novo auxílio vai dar R$ 5 mil a estas pessoas?
No estado do Rio Grande do Sul há um total de 298 municípios que registraram ou mesmo decretaram situação de emergência por causa da falta de chuvas. De acordo com este dado que foi levantado pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul, é possível dizer que a seca afetou praticamente todo o estado. As regiões do litoral e da serra foram afetadas de forma mais amena.
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O governo do estado, por meio da Casa Civil e da Emater, foi notificado sobre a necessidade da elaborar uma nota técnica sobre a situação das perdas na agropecuária devido à estiagem e também das famílias e comunidades que foram afetadas diretamente pela falta de água.
Foi pensando na situação destas famílias que o governo federal, conforme informou o deputado petista, resolveu intervir para ajudar a situação que o estado vem passando nas últimas semanas.
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Indígenas sem acesso às necessidades básicas
Na Terra Indígena Guarita, que fica localizada no Norte gaúcho, as 8 mil famílias Kaingang que moram lá não sofrem apenas com a seca. Elas não têm acesso às necessidades básicas, como alimentação e saúde de qualidade.
Em uma reunião realizada com representantes do executivo, legislativo e judiciário, foi decidido colocar uma ação emergencial na Guarita nos próximos dias. A prioridade é que sejam providenciados alimentos, água e remédios para a população indígena.
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As informações dão conta de que os Kaingang têm acesso a apenas um médico, que atende a comunidade como um todo. Na verdade, este povo precisaria ter acesso a, pelo menos, nove médicos. No caso da água, também faltam caixas d’água para amenizar o quadro de escassez. Seria necessário construir 70 caixas, mas isso ainda não aconteceu.
Proposto pela Assembleia Legislativa, o Movimento Rio Grande Sem Fome, apoiado pelo executivo e o judiciário, tenta aproximar as instituições da sociedade civil para ajudar essas famílias, seja com doações de insumos ou até mesmo de dinheiro.
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Para ajudar as famílias indígenas, basta que as pessoas interessadas em contribuir procurem órgãos como o Ministério Público do Rio Grande do Sul, o Tribunal de Contas, a Assembleia Legislativa e a Central de Doações da Defesa Civil.