O Bitcoin vem chamando a atenção por onde passa.
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Ela se baseia em um sistema descentralizado e protegida por criptografia (blockchain), a moeda é vista por muitos como o futuro das finanças, que dispensaria a regulação e a intervenção de órgãos como os bancos centrais.
O que é minerar Bitcoin?
O que chamamos de mineração nada mais é do que resolver problemas matemáticos complexos no meio de uma corrida com outras pessoas tentando a mesma coisa.
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O primeiro a resolver o problema ganha direito a 6,25 unidades de bitcoin R$ 1,4 milhão no preço atual, com um total de 144 novas moedas sendo criadas a cada dia.
Mesmo que você não ganhe esta corrida (um processo cada vez mais difícil), seus esforços ainda serão recompensados. Como o Bitcoin é descentralizado, isso significa que os dados das transações residem em cada uma das máquinas que executam o sistema.
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Que verificam todas as transações para evitar fraudes, um processo que exige muito poder computacional e recompensa os intermediários com parcelas. de criptomoedas.
O termo mineração se deve às semelhanças com o processo de extração de materiais raros do meio ambiente, como ouro e diamantes. O Bitcoin foi projetado para funcionar com uma oferta limitada de moedas – 21 milhões, dos quais 18,6 milhões já foram minerados – algo que não deve se concretizar até 2140.
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Quais equipamentos preciso para minerar Bitcoin?
Mesmo se você tiver um computador de última geração com uma CPU poderosa e as mais recentes placas gráficas AMD ou Nvidia, é improvável que usá-lo para minerar bitcoins produza bons resultados.
Porque um dos elementos essenciais para ser rentável nesse mercado é o acesso à energia barata – algo que não é uma realidade para o Brasil hoje.
Portanto, é ideal ter um dispositivo conhecido como minerador ASIC, que oferece recursos de hardware voltados para mineração de criptomoedas. Dispositivos deste tipo não só são mais eficientes que as peças tradicionais, como também consomem menos energia elétrica, o que torna os resultados obtidos mais rentáveis.
Observe que são máquinas caras, com os modelos mais baratos custando cerca de R$ 10.000 no Brasil.
As versões internacionais também são salgadas, variando de US$ 10.000 a US$ 15.000 (R$ 50.000 a R$ 75.000) e mesmo as mais eficientes levam alguns meses de mineração para sacar e começar a lucrar.
Como a mineração individualmente é um processo caro, quem deseja investir nesse mercado também pode recorrer a pools de mineração para aumentar seus ganhos.
São grupos de trabalho que combinam o poder de diferentes máquinas e aumentam as chances de obter um bloco de criptomoeda, cada lucro é dividido proporcionalmente com a contribuição de cada máquina para o processo.
Programas para mineração
Agora que você tem o hardware em mãos e uma carteira para armazenar seus ganhos, é hora de escolher o software de mineração. Muitos programas não apenas garantem que suas máquinas estejam conectadas à rede blockchain.
Mas também fornecem estatísticas sobre seu rendimento médio de pedidos e estatísticas sobre sua máquina, como: a temperatura atual e o poder de computação usado.
Confira alguns exemplos de programas disponíveis:
- CGMiner: Um dos softwares de mineração mais antigos, foi escrito em C e é compatível com a maioria dos hardwares. O programa é baseado em uma única linha de comando e oferece controle de ventiladores, monitoramento de desempenho e funções de interface remota;
- BFMGiner: Conhecido pelas customizações, também é escrito em C e compatível com hardware FPGA/ASIC, oferecendo opções completas de monitoramento. A interface do usuário pode não ser chamativa, mas é conhecida por focar na eficiência e permitir o ajuste fino de cada etapa do processo (desde que você saiba o que está fazendo);
- EasyMiner: Uma boa opção para quem está começando no mundo da mineração. Easyminer é um programa de código aberto que conta com uma interface de usuário gráfica e intuitiva como diferenciação. Com suporte para mineração Miner, Cudaminer, Ccminer, Cgminer e ASIC para Bitcoin, você pode personalizar se quer trabalhar individualmente ou em um pool. Sua principal desvantagem em relação a outras opções é o fato de funcionar apenas com Windows;
- Awesome Miner: opção para quem tem mais de uma máquina de mineração de bitcoin, suporta mais de 50 motores incluindo nomes como Ccminer, Bminer, XMRIG AMD Miner, SRBMiner e SgMiner. Compatível com Windows e Linux, também possui uma interface online que permite o acesso a partir de smartphones, tablets e outros dispositivos eletrônicos.
Sera que vale a pena minerar em casa?
Agora que você sabe o que é preciso para minerar Bitcoins, é hora de fazer algumas contas antes de colocar seu plano em ação. Mesmo que você tenha recursos para investir nos equipamentos necessários, não vale a pena colocá-lo em operação se houver apenas baixas.
Para ajudá-lo nessa decisão, sites como o NiceHash possuem calculadoras onde você pode inserir detalhes sobre o hardware que está usando e o valor que será cobrado pelo consumo de energia na sua região.
Ao final há uma previsão de qual lucro você poderá obter ao final de uma semana ou mês – além de possíveis reinvestimentos que precisam ser feitos em equipamentos obsoletos.
Mesmo que tudo pareça positivo, deve-se levar em consideração que, no nível atual do Bitcoin, a moeda não é exatamente lucrativa para mineradores individuais.
A mineração de criptomoedas se tornou um negócio gigantesco, com empresas dedicando fazendas de dispositivos que sozinhos podem ultrapassar 400 pontos de hashrate a velocidade.
Fazendo com que sua máquina pode processar dados, na melhor das hipóteses, um PC doméstico atingirá no máximo 90 pontos.