O empréstimo do Auxílio Brasil foi criado com a condição de ajudar as famílias beneficiárias em situação de vulnerabilidade social a terem acesso a crédito. Porém, caso uma dessas famílias deixe de receber a quantia mensal repassada pelo governo, ainda assim será necessário quitar a dívida contraída.
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Ou seja, quando alguém firma um contrato de empréstimo consignado mediante o desconto pelo Auxílio Brasil, ele está assumindo um compromisso com a instituição financeira que o ofertou.
Caso tenha seu benefício bloqueado, cancelado ou reduzido, e ainda que o programa social pare de existir, a dívida não vai desaparecer ou ser transferida para o governo.
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O que vai acontecer é que o desconto que era feito automaticamente não poderá ser realizado, mas se o contratante atrasar as parcelas, assim como em qualquer outro empréstimo, haverá cobrança de juros e multas.
O empréstimo do Auxílio Brasil requer atenção
A modalidade de empréstimo consignado é considerada muito segura para as instituições que a oferecem pelo fato do dinheiro ser descontado diretamente da conta, sem que o contratante tenha que fazer o repasse.
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Desse modo, o empréstimo consignado do Auxílio Brasil pode valer a pena para quem tem alguma necessidade urgente e inadiável, porém não deve ser uma via para o pagamento de contas cotidianas ou compras desnecessárias.
Os juros do crédito podem representar um alto gasto se a dívida a contrair não for bem calculada a longo prazo, comprometendo a renda familiar. Isso pode ser perigoso se não houver uma organização financeira adequada, pois facilita a falta de dinheiro para suprir contas com gastos essenciais, como alimentação.
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Assim, quem se interessar pelo empréstimo consignado do Auxílio Brasil deve, antes da contratação, fazer uma análise de juros e observar bem as condições de parcelamento, como também a quantidade do seu benefício que será destinada ao pagamento do crédito.