Em 2021, um projeto que previa a criação de um Auxílio Emergencial destinado aos jovens menores de 24 anos que perderam seu provedor devido à Covid-19 estava sendo estudado. No entanto, foi arquivado pelo governo Bolsonaro (PL).
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Os ministros do Desenvolvimento Social e dos Direitos Humanos, Wellington Dias e Silvio Almeida, respectivamente, retomaram as discussões dentro do Governo Federal sobre um auxílio emergencial destinado a jovens que se tornaram órfãos durante a pandemia de Covid-19. O projeto, idealizado em 2021, havia sido arquivado pela gestão antiga.
Um novo auxílio, visando beneficiar jovens que perderam os pais para a Covid-19, está em pauta entre os ministros de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Dias afirmou que está formando um grupo de trabalho para a pauta dentro da sua pasta. De acordo com as reuniões sobre o tema, Almeida também deve ter envolvimento no projeto, que começa a ser discutido novamente após dois anos desde sua idealização.
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Auxílio Emergencial está de volta?
O projeto é beneficiar jovens de 0 a 23 anos que perderam os responsáveis para a doença que atingiu o país no início de 2020, tentando cobrir os danos causados pela perda. Segundo dados levantados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), cerca de 40.830 crianças, adolescentes e jovens brasileiros perderam as mães para a Covid-19.
Embora tenha sido arquivado durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), projetos similares foram colocados em práticas em regiões do país, como no Nordeste, com o programa “Nordeste Acolhe”, que possuía o mesmo objetivo. O programa, de responsabilidade do Consórcio Nordeste, foi liderado por Wellington Dias enquanto o mesmo ocupava o cargo de governador do Piauí.
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O programa, que deve beneficiar cerca de 100 mil brasileiros de até 23 anos, não tem data de lançamento ou mais detalhes divulgados. Caso siga em frente e seja aprovado, o mesmo deve utilizar o Cadastro Único (CadÚnico) como plataforma, assim como outros programas do Governo Federal.