Na última sexta-feira (24), durante entrevista à Globo News, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias (PT), afirmou que 1,5 milhão de pessoas serão cortadas do Bolsa Família em março.
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De acordo com o ministro, essas famílias não preenchem os requisitos para fazerem parte do programa social e estavam recebendo o benefício de maneira irregular. No entanto, dessas pessoas, cerca de 2,2 mil famílias decidiram sair voluntariamente do programa.
Inclusão de novas famílias
Com a reestruturação, que terá início em março, com a volta oficial do Bolsa Família, haverá a inclusão de cerca de 700 mil famílias que cumprem todos os requisitos para integrarem o programa social, porém não estavam sendo contempladas com o benefício.
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“A avaliação é de que a gente vai ter uma retirada mínima de 2,5 milhões de irregulares. Mas, também, com busca ativa, temos condições de trazer para o recebimento quem tem o direito e estava na fila, estava fora, gente que está passando fome”,
afirmou Wellington Dias
Alvos do bloqueio
Dessa forma, em dezembro, o Tribunal de Contas da União (TCU) emitiu um alerta ao governo federal, alertando para possíveis fraudes. “A maior evidência é a duplicação da quantidade de famílias unipessoais beneficiárias desde 2020”, afirmou o documento do TCU.
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Portanto, os principais alvos do bloqueio são as famílias unipessoais, ou seja, que são formadas por somente uma pessoa, pois entre 2021 e 2022 houve um aumento considerável na quantidade de famílias unipessoais no então Auxílio Brasil.
Adicional ao Bolsa Família
Também a partir de março, quando o Bolsa Família voltará oficialmente a ser o principal programa de transferência de renda do Brasil, as famílias beneficiárias que tenham crianças de até 6 anos em sua composição receberão um adicional de R$ 150,00.
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Além disso, recentemente, foi anunciado que as crianças e jovens de 7 a 18 anos também serão contempladas com o valor extra, porém ainda não foi determinado o valor.