O governo sul-coreano anunciou esta semana cotas de importação isentas de impostos para as exportações brasileiras de carne suína. Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o Brasil pode, assim, ampliar suas exportações.
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A Coreia do Sul é um dos principais destinos da carne de frango brasileira e um dos maiores importadores mundiais de carne suína. O país deve liberar uma cota de 50 mil toneladas sem imposto de importação a partir de junho.
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A cota está aberta a todos os países que possuem equipamentos aprovados para exportação para o mercado sul-coreano, inclusive o Brasil. Atualmente, apenas as unidades produtoras do estado de Santa Catarina. Que até recentemente era a única unidade federal reconhecida como livre de febre aftosa sem vacinação estão autorizadas a embarcar carne suína para o país asiático.
Estados como Paraná e Rio Grande do Sul também são reconhecidos pelos sul-coreanos. Depois que esses estados foram reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde Animal (WOAH). Como livres de febre aftosa sem vacinação.
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A medida anunciada faz parte de uma série de suspensões tarifárias lançadas pelo governo sul-coreano como Estabilização do Custo de Vida e Alimentação, e que visa reduzir os impactos inflacionários.
De janeiro a abril, a Coreia do Sul importou 2.600 toneladas, 85,5 a mais que no mesmo período do ano passado. Por fim, as vendas de mercado geraram US$ 7,2 milhões nos primeiros quatro meses de 2019, um aumento de 133 em relação ao mesmo período do ano seguinte.