INSS traz explicação aos aposentados – Muitos beneficiários desejam converter seu auxílio-doença em aposentadoria para pessoas com deficiência, o que representa uma mudança de um benefício temporário para um permanente. Nesta matéria, analisaremos os aspectos envolvidos nessa transição e as etapas necessárias para realizá-la.
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INSS explica seus benefícios aos aposentados
Diferenças entre auxílio-doença e aposentadoria para pessoas com deficiência
É fundamental entender as diferenças entre os dois benefícios antes de buscar a transição. O auxílio-doença é concedido pelo governo a quem enfrenta incapacidades temporárias, físicas ou psicológicas, impedindo o exercício do trabalho. Por outro lado, a aposentadoria para pessoas com deficiência é destinada àqueles com limitações permanentes que os impossibilitam de trabalhar.
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Somente um médico do INSS pode avaliar a gravidade da incapacidade e determinar se ela se enquadra nos critérios para a mudança de benefício.
Possibilidade de transição do auxílio-doença para a aposentadoria para pessoas com deficiência
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A transição é possível, mas requer uma perícia médica para atestar a permanência da limitação e a incapacidade de trabalhar. O processo pode ser demorado e envolver diversos procedimentos.
Passos para realizar a mudança de benefício
- Consultar um advogado previdenciário: Esse profissional ajudará a avaliar se a mudança é viável e orientará sobre a melhor alternativa, considerando a legislação e as regras aplicáveis ao caso.
- Reunir documentos comprobatórios: Serão necessários documentos que demonstrem a incapacidade permanente para o trabalho, como receitas médicas, prontuários, laudos de exames e pareceres médicos.
- Solicitar a mudança ao INSS: O pedido pode ser feito pela internet, no site ou no aplicativo do órgão. O tempo médio de espera para a resposta varia entre 30 e 45 dias. O INSS pode solicitar avaliação médica, entrevista ou outros procedimentos antes de decidir sobre o pedido.
Análise de conveniência da mudança de benefício
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Embora a aposentadoria seja definitiva, garantindo uma renda permanente ao beneficiário, é necessário ponderar alguns aspectos antes de solicitar a transição. Por exemplo, se alguém decide retornar ao mercado de trabalho após se aposentar por invalidez, pode não conseguir fazê-lo sem ter o benefício suspenso. Portanto, o caráter vitalício da aposentadoria deve ser levado em consideração antes de tomar a decisão.
Aposentadoria do cidadão
Para garantir uma boa aposentadoria, é fundamental começar a planejar o futuro financeiro o quanto antes, considerando alguns aspectos cruciais. Primeiramente, informe-se sobre os benefícios previdenciários disponíveis, tanto do INSS quanto de planos privados, para entender as vantagens e desvantagens de cada um.
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Além disso, é essencial diversificar os investimentos e estabelecer uma carteira equilibrada, com ações, renda fixa e fundos imobiliários, por exemplo. Esta estratégia possibilita um melhor rendimento e proteção contra imprevistos financeiros.
Procure economizar e investir regularmente, estabelecendo metas de poupança mensal e priorizando o pagamento de dívidas de alto juros para evitar o acúmulo de débitos. A educação financeira também é importante para gerenciar o orçamento de maneira eficiente e consciente.
Por fim, mantenha-se atualizado sobre as mudanças nas leis previdenciárias e acompanhe de perto a evolução do mercado financeiro. Isso ajudará a tomar decisões informadas e garantir uma aposentadoria tranquila e segura.
Conheça o teto do INSS e veja como recebê-lo
Aposentar-se pelo INSS é o grande sonho de boa parte das pessoas. Contudo, além da aposentadoria, o maior anseio é justamente poder contar com um bom e alto benefício ao findar as atividades laborais, garantindo bons anos de descanso e lazer.
Neste sentido, apesar do INSS fornecer pagamentos para mais de 37 milhões de brasileiros, muitos ainda possuem dúvidas quanto às alíquotas de contribuição. Melhor dizendo, muita gente sonha em receber o teto do INSS, mas poucos sabem como isso pode ser possível.
De forma simples e breve, para que seja possível receber o teto do INSS, que, aliás, está em R$ 7.507,49, é preciso realizar contribuições ao decorrer da vida que correspondam ao valor mencionado. Nesse caso, a alíquota mensal do trabalhador deve ser de 14% sobre o valor do teto.
O grande ponto, no entanto, é que essa alíquota é permitida somente para quem recebe acima de R$ 3,8 mil ou para quem atua como MEI (Microempreendedor Individual). Para informar-se melhor, é possível consultar diretamente o site do INSS (meu.inss.gov.br).