Com a publicação da portaria que estabelece as regras para oferta do empréstimo referente ao Auxílio Brasil, o ministro da Cidadania, Ronaldo Vieira Bento, reforçou que as instituições financeiras não podem cobrar nenhum tipo de taxa para as famílias que aderirem ao crédito consignado do programa.
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A decisão abrange todos os tipos de taxas, tanto administrativas como para abertura de crédito. Por isso, os bancos devem cumprir os limites estabelecidos pela regulamentação final, que fixou o teto de juros em 3,5% por mês. Valor semelhante ao pagado por aposentados e pensionistas do INSS pelo consignado.
Empréstimo do Auxílio Brasil deve ajudar famílias neste período de recuperação
Os problemas de alta nos preços de produtos básicos fez com que as famílias perdessem muito do seu poder de compra. Neste momento de recuperação econômica, pós-pandemia, o ministro vê o empréstimo consignado para o programa assistencial como uma forma de assessorar financeiramente os beneficiários.
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“Principalmente, para a troca de uma dívida muitas vezes cara por uma dívida com juros mais baratos. Essas famílias, que se encontram endividadas, às vezes pagando taxa de juros em cartão de crédito da ordem de até 20% ao mês, agora vão poder trocar essa dívida cara por uma dívida barata”, explicou Ronaldo Bento.
Além da ajuda com a inadimplência, uma outra possibilidade destacada pelo ministro da Cidadania, é que as famílias beneficiárias que optarem pelo empréstimo consignado utilizem o recurso para empreender. O que certamente considera o fato daqueles que recebem o Auxílio Brasil também poderem se tornar MEI.
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Ronaldo Bento argumenta que “muitos profissionais autônomos que, durante a pandemia, tiveram a sua renda prejudicada, muitas vezes chegando a zero e impedidas de ganhar o seu sustento, agora, com essa ferramenta do empréstimo consignado, vão conseguir retomar a sua atividade de trabalho”. Por fim, não esqueça de compartilhar essa ótima noticia.