Os preços de remédios vão subir a partir de abril e podem ficar até 5,6% mais caros no Brasil. A projeção é do Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos) com base nas regras de reajuste anual.
Publicidade
O reajuste acontece todos os anos no dia 1º de abril e considera a inflação e mais três fatores, chamados de X, Y e Z. O percentual é definido pela Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos), órgão da Anvisa.
O aumento incide sobre o preço máximo que pode ser cobrado pelo remédio, não necessariamente sobre o valor praticado nas farmácias. O Idec diz que por isso a regulação sobre o reajuste não funciona da forma como se propõe e protege menos o consumidor. Isto permite que os remédios tenham diversos reajustes ao longo do ano.
Publicidade
Dica para consumidor economizar
A dica para o consumidor economizar é fazer uma pesquisa de preço nas drogarias e farmácias. Os reajustes não são automáticos nem imediatos. O Sindusfarma diz que o mesmo princípio ativo é vendido por diversos fabricantes, que podem ter preços diferentes. Alguns planos de saúde e redes de farmácias oferecem descontos em seus produtos.
Os remédios genéricos são mais baratos. Vale pedir ao médico para que faça a prescrição com base no princípio ativo e não pelo nome comercial, para conseguir comprar o genérico.
Publicidade
Como conseguir remédios de graça Dá para conseguir remédios de graça para doenças como diabetes, asma e hipertensão. A pessoa precisa ir até uma farmácia que possui o logo “Aqui tem farmácia popular” ou em uma UBS (Unidade Básica de Saúde) que tenha o serviço. É preciso apresentar a receita médica. Também é necessário um documento com foto. (Uol)