Você possui um cartão de crédito? Segundo uma pesquisa realizada pela Serasa, em 2021, 62% da população utiliza o cartão de crédito como forma de pagamento. No entanto, os dias deste meio de pagamento podem estar contados.
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Mas não se preocupe, um ótimo substituto está chegando. Isso porque, em reunião realizada na Fiesp na tarde do dia 30 de janeiro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que está trabalhando para democratizar o sistema de crédito no país, incluindo a utilização do Pix nas operações de crédito.
Pix no Cartão de Crédito
Segundo Haddad, o Banco Central do Brasil estuda converter o meio de pagamento em instrumento de crédito até o meio do ano. Isso barateará o financiamento no país junto com novas ferramentas disponíveis, como fintechs e novas operações de empréstimo.
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O ministro disse que oito leis estão prontas para serem enviadas ao Congresso, que estão suspensas por motivos formais.
O Petista vai montar um grupo para analisar e sistematizar esses projetos para garantir os ajustes necessários para aprovação. Ele contou ainda que teve uma reunião de uma hora e meia com o presidente do banco central e que irá descompactar todas as iniciativas do BC que ficaram paradas no Executivo.
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Pix Saque
O Pix, queridinho dos brasileiros nos últimos anos, facilitou e desburocratizou a realização de transações bancárias e pagamentos. A popularidade trouxe duas novidades que entraram em vigor antes da discussão do uso do Pix com o cartão de crédito e que podem ser muito úteis: o Pix Saque e o Pix Troco.
Esses dois novos recursos podem ajudá-lo quando você precisar de dinheiro e não tiver um caixa eletrônico por perto. Com a simples função de recibo, agora é possível retirar valores em lojas e estabelecimentos graças ao Pix.
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Para usar o Pix Saque, basta ir até uma loja que aceita esse tipo de transação e pagar o valor via Pix na loja para receber o mesmo valor em dinheiro. Muito simples, sem a necessidade de consumir nada no estabelecimento.
Pix no Troco
No Pix Troco, por sua vez, quando um cliente compra algo em uma loja, na hora do pagamento ele envia um valor maior que o valor consumido via Pix. O estabelecimento, portanto, devolve o troco em dinheiro.
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No caso do Pix Cobrança, ele é tido como uma alternativa ao antigo boleto bancário. Ele já tem duas de suas três etapas concluídas, sendo elas a de pagamentos imediatos e também a de pagamentos com vencimentos em uma data futura. O BC e as instituições financeiras trabalham atualmente para padronizar os arquivos de remessa e retorno de modo a viabilizar a gestão de cobranças em lotes.
Existem, é claro, limites de valor como medida de segurança. O Banco Central estabeleceu um valor máximo de R$ 500 das 6h às 20h. Depois disso, você só pode sacar até R$ 100, mas mesmo assim é preciso confirmar na loja, pois cada estabelecimento pode manter seu limite para fins de prevenção.
Além disso, os locais podem até mesmo não aderir, pois ambos os serviços são opcionais para empresas.