O Ministro Wellington Dias, Ministro do Desenvolvimento Social, afirmou que o processo de revisão do Cadastro Único das famílias que recebem o Bolsa Família está caminhando tranquilamente.
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De acordo com as estimativas, cerca de 10 milhões de brasileiros precisarão realizar a atualização na inscrição. No entanto, a prioridade do novo governo são as 2,5 milhões de pessoas que apresentam indícios de fraude.
A fala do chefe da pasta aconteceu na última segunda-feira (16), depois da cerimônia de posse da nova presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros. Segundo Dias, a revisão cadastral começa com essas 2,5 milhões de pessoas que apresentam problemas e segue até chegar aos 10 milhões.
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Revisão do Cadastro Único
A revisão do Cadastro Único foi anunciada ainda durante o governo de transição em 2022, com o intuito de identificar possíveis fraudes e interromper os pagamentos indevidos. Além de adicionar famílias que realmente precisam do Bolsa Família na folha de pagamentos.
Isso porque a forma adotada pelo governo anterior abriu margem para que pessoas da mesma família recebessem mais de um benefício no valor de R$ 600. Para isso, a suspeita é de que esses brasileiros tenham feito um desmembramento familiar para receber mais auxílios.
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Novo Bolsa Família
Conforme aponta o ministro Dias, o novo Bolsa Família será apresentado a partir do mês de fevereiro. Ao que tudo indica, novas condições devem ser implementadas ao programa social.
Além disso, o valor segue em R$ 600 com um adicional de R$ 150 para famílias com crianças de até 6 anos de idade. O foco do programa ainda será atender os brasileiros em situação de vulnerabilidade social.
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Os primeiros pagamentos com o novo governo já acontecem nesta semana, a partir do dia 18 (quarta-feira), de acordo com o número final do NIS (Número de Identificação Social). Porém, o valor extra de R$ 150 ainda não será pago.