O Ministério da Cidadania anunciou uma ampla revisão dos cadastros do Auxílio Brasil, o maior programa de transferência de renda do país. O objetivo é excluir do recebimento de benefícios as famílias com renda acima do limite permitido, e assim, repassar o dinheiro para as famílias que mais precisa.
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O “pente-fino” será realizado por meio do cruzamento de dados do Cadastro Único (CadÚnico) com as bases do Tribunal de Contas da União (TCU), Controladoria-Geral da União (CGU), Polícia Federal e outras mais de 30 fontes.
De acordo com o ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, o objetivo do auxílio é justamente promover a antecipação das famílias. “O principal eixo do programa é trazermos oportunidades para as famílias, com essas oportunidades elas conseguem gerar renda própria e renda é sinônimo de liberdade”, afirmou.
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Em entrevista ao programa Brasil em Pauta, da TV Brasil, o chefe da pasta também informou que todas as famílias em situação de pobreza e extrema pobreza cadastradas recebem o benefício atualmente. Aquelas que ainda não estão na lista devem comparecer a um Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) para se inscrever.
O Auxílio Brasil atende hoje cerca de 20,1 milhões de famílias de todas as regiões brasileiras, mas a previsão é que o número total chegará a 21 milhões até o fim deste ano.
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Alimenta Auxílio Brasil
Bento também falou sobre o Alimenta Brasil, iniciativa que incentiva a produção por agricultores familiares, extrativistas, pescadores artesanais, povos indígenas e outras populações tradicionais. Os itens produzidos são distribuídos para a população em situação vulnerável.
“O programa visa combater a insegurança alimentar fomentando a produção local de alimentos. Isso faz com que a gente tenha um alimento saudável sendo entregue a essa população de maneira mais rápida”, garantiu.
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“A gente garante a compra desses produtos para fins de entrega a bancos de alimentos e, a partir dali, vai para a merenda escolar, vai para toda essa rede de segurança alimentar. É um sistema de segurança alimentar que nós temos”, acrescentou.