Lançado há pouco mais de um ano, o Pix já se tornou a forma de pagamento preferida dos brasileiros. Indispensável na vida do povo. Com o sistema do Banco Central do Brasil, o cliente pode fazer uma transferência imediata a qualquer hora do dia.
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A novidade anunciada recentemente por algumas instituições financeiros é a possibilidade de parcelamento do Pix. Os bancos disponibilizam essa facilidade para que o consumidor que não tiver o valor total da transferência naquele momento possa parcelar o valor.
Mas vale a pena parcelar o pagamento do Pix?
Entenda como funciona e tire conclusões sobre as condições de Pix em parcelas. Diferente das transferências instantâneas tradicionais, quem instala o Pix sorteia uma linha de crédito. Assim como os cartões de crédito e outros tipos de empréstimos, os produtos cobram juros e outras taxas.
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Funciona assim: o banco concede o crédito de acordo com o limite do cartão de crédito ou sanciona um empréstimo pessoal para que o usuário possa dividir-se o valor do Pix. Para essa comodidade, cobra taxas de juros que podem ultrapassar 3 % ao mês.
Os bancos centrais atualmente não definem um limite de juros específico neste formulário, mas muitos bancos cobram taxas altas e semelhantes. Conferir alguns exemplos: RecargaPay – Até 12 parcelas com taxa de juros de 3,49 %; Santander – parcelamento em até 24 vezes, com valor mínimo de R$ 100 e juros mensais de 1,59 %; PicPay – juros de até 3,99 % mais taxas do cartão Até 12x.
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Para que essa forma de pagamento seja atrativa, as comissões cobradas pelo banco devem ser menores do que os juros que o usuário pagar se tivesse que parcelar a dívida inicial. Ou seja: se os juros de parcelamento do Pix forem de 3 % ao mês, o desconto na compra ou as multas por atraso devem ser maiores que esse percentual.
“Se você não tem esse controle financeiro, evite fazer compras que te endividem. Não há outro caminho. Essas vantagens do Pix parcelado só são sustentáveis se você tiver controle para usar o recurso de forma inteligente ”, afirma Carlos Castro, planejador financeiro da Associação Brasileira de Planeamento Financeiro (Planejar).
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O Pix corre perigo?
Os brasileiros adoram o Pix por sua capacidade de transferir dinheiro sem comissão. É criação do Banco Central em novembro de 2020 e hoje é um dos meios de pagamento mais aplicados no Brasil, graças à sua segurança e praticidade. Porém, em alguns casos, a taxa do PIX é sim cobrada.
A cobrança de taxas é permitida pelo Banco Central. É o caso de quem tem conta como pessoa jurídica (PJ), mas depende de cada instituição financeira. Conferir agora alguns valores arrecadados pelo PIX que muitos brasileiros ainda não conhecem.
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A tributação dessa forma de pagamento para pessoas jurídicos ocorre quando os bancos percebem que as movimentações financeiros são realizadas mais de 30 vezes ao mês, em média. Portanto, supõe-se que a conta seja utilizada para fins comerciais, o que justifica a cobrança de uma taxa que o BC inclusive permite.
Os valores poderão se aplicar quando a pessoa física da categoria inclusive o microempreendedor individual (MEI), receber mais de um limite tolerado para transações gratuitas. É importante considerar que as taxas variam de banco para banco.
O Banco do Brasil, por exemplo, cobra uma comissão de 0,99 % sobre o valor da transação, com valor mínimo de R$ 1 e máximo de R$ 10. O Bradesco fica com 1,40 % do valor por transação, com mínimo de R$ 0,90 e máximo de R$ 9.